Pulgões não imunes são contaminados com apenas um ovo de vespa. Dele, nasce uma larva que se alimenta do próprio inseto. Já os resistentes têm a bactéria simbiótica Hamiltonella defensa que não permite que a larva se desenvolva.
Para romper a proteção dos pulgões imunes, as vespas depositam dois ovos no hospedeiro. As secreções liberadas na germinação dos dois ovos derrotam a defesa bacteriana. No entanto, apenas um dos ovos vai germinar e, consequentemente, uma larva vai sobreviver.
"Nós descobrimos que a A. ervi deposita dois ovos nos hospedeiros infectados [por Hamiltonella defensa] e apenas um ovo nos pulgões desprotegidos. Nós não sabemos ao certo como as vespas fazem a discriminação", disse o pesquisador Kerry Oliver, que coordenou a pesquisa. Segundo ele, os pulgões que têm a bactéria liberam um tipo de substância que pode ser reconhecido pelas vespas.